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Respiração!

  • Foto do escritor: PATRICIA KLEIN
    PATRICIA KLEIN
  • 7 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Conheça algumas técnicas respiratórias usadas para a saúde física e emocional



by: freepik

As técnicas respiratórias estão ganhando cada vez mais espaços dentro e fora dos consultórios médicos, aplicadas para benefício físico e até como uma aliada na saúde emocional das pessoas. O que  era restrito apenas ao hospital como a fisioterapia respiratória, passou a fazer parte na vida de quem quer manter a saúde do seu aparelho respiratório ou de quem quer  ter uma melhor qualidade de vida e bem estar.

Segundo a psicóloga Isabela Rivaldo Damiani, ela chega a atender em seu consultório semanalmente, quinze pacientes com queixa e sintomas de ansiedade associados a outros fatores emocionais, e uma das  principais características da ansiedade, é falta de ar ou respiração ofegante.

Após a comprovação científica por Jon Kabat-Zin que iniciou as pesquisas pela Universidade de Massachusetts em 1972 sobre os benefícios da meditação, em que ficou conhecida como Mindfulness, percebeu-se a influência da respiração nos estados emocionais, onde essas técnicas foram trazidas e adaptadas para a psicologia

 A também psicóloga  Marcela Bohn, explica que atualmente a terapia Cognitivo Comportamental, utiliza técnicas comportamentais  de respiração como aliadas no tratamento  de diversos transtornos psiquiátricos, buscando principalmente a diminuição  dos sintomas da ansiedade e do estresse, utilizando a meditação Mindfulness.

Para o Médico Charles Luciano Genehr a respiração profunda usada na meditação, propicia melhor oxigenação das células, dos tecidos e isso vai agregar mais saúde e vitalidade para as pessoas. 

Já na fisioterapia respiratória, os exercícios são voltados na recuperação física dos pacientes  após a retirada do respirador artificial, que vai desde a reabilitação motora à  exercícios respiratórios. “Não adianta sair da UTI respirando sem os aparelhos, tem que sair respirando sem os aparelhos e funcionando bem, caminhando e com uma boa qualidade de vida”, afirma a Fisioterapeuta  Cardiorrespiratória Laura Jurema dos Santos.

O papel do fisioterapeuta respiratório é garantir que as funções perdidas com a internação prolongada, sejam recuperadas gradualmente, mas  esse trabalho não se restringe apenas ao hospital ou a pacientes internados,  como é o caso da Loeli Pitana de setenta e sete anos que faz fisioterapia no Projeto de Extensão de Reabilitação Cardiorrespiratória da Ulbra.

 Por recomendação do seu médico cardiologista e apoio dos seus filhos, a senhora Loeli, segue com a fisioterapia respiratória há  dois meses e já sente uma melhora significativa, esbanjando simpatia, ela conta que antes não conseguia caminhar duas quadras que já perdia o fôlego, mas que agora caminha sem nenhuma dificuldade. “To gostando muito, é um trabalho muito bom. Eu estou me sentindo bem melhor”, afirma Loeli.

Além da fisioterapia e o uso de algumas técnicas respiratórias na psicologia, existem outras maneiras de praticar exercícios respiratórios, mas é preciso ter alguns cuidados. O yoga também tem sido procurado como uma prática que ajuda no controle da respiração através da meditação, mas meditar  não é apenas sentar-se em postura e respirar de qualquer jeito. A Respiração na meditação é importante para conduzir um melhor aproveitamento da prática,  relaxando o corpo e mente.


Sasha Alano, formada em Educação Física pela UFRGS e dona da escola Yoga Nilaya, diz que setenta por cento dos alunos buscam praticar yoga para um controle de ansiedade e de estresse. Porém, a prática do yoga deve ser feita com acompanhamento de um profissional habilitado,  pois muitas pessoas que estão iniciando nesta prática, ainda não conhecem bem o seu próprio corpo e não tem o controle da sua respiração. O que poderia levar a pessoa a ter mais problemas do que quando iniciou a prática, justamente por respirar errado. “Se tu não consegue  respirar, não adianta fazer a postura”, diz Sasha Alano.

 
 
 

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